A Favorita -

Entre tapas e beijos?

Mais uma vez a MA_RA_VI_LHO_SA Lília Cabral está dando um show de stuação. Ela atua só com o olhar. E nos revela um lado da mulher que é violentada pelo marido que muitas vezes não vemos. Aquela que sofre por acreditar no ideal do amor, do marido, do casamento perfeito. Diferente do caso de Mulheres Apaixonadas, onde a mulher sai de casa, e sabe que n~ao tem jeito.

Muitas vezes o pensamento e relação à mulher que é apanha é: se apanha, é pq gosta, merece, etc. Só um tapinha não dói é a máxima. UM HORROR.

Espero que ela mude logo e que chame a polícia - delegacia das mulheres anyone?? A cena em que o mudinho do filho fala que vai matar o pai foi super chocante!!!

Acho que as cenas entre ela e o ‘Leo’ estão super fortes, mas feitas com sensibilidade. Nos chamam a atenção para este problema: a violência doméstica. E mais: mostram que a violência não é só física, mas também psicológica. O que o Leo faz com a esposa é terrorismo. Tortura. Sem tirar nem por.

Acho que o assunto é válido.

BUT.

Sempre tem um BUT.

Ao fazer com que a personagem da Deborah Seco a tal da Céu, suplique a Cassiano que bata nela porque ela merece e porque gosta, tudo cai por água abaixo.

Tome um partido senhor autor: a favor ou contra as mulheres. Que mensagem dúbia é essa que passamos com a mulher que quer apanhar de seu amor, assim justificando a violência do homem contra a mulher?

Acho revoltante as cenas em que Céu pede para apanhar. Já chega né?